sábado, 25 de abril de 2009
Lhasa
Lhasa de Sela nasceu no estado de Nova Iorque, mas tem sangue mexicano. Em 1997, deu-se a conhecer ao mundo com um disco intitulado La Llorona, que era uma óbvia homenagem à música mexicana e muito em particular a Chavela Vargas. Seis anos mais tarde, publicou The Living Road, outra obra prodigiosa onde cantava, em espanhol, inglês e francês, «torch songs» infecciosas, com uma voz sensual e sofrida que fez dela, instantaneamente, uma das nossas cantoras preferidas. Foram precisos mais seis anos para Lhasa voltar a gravar. O resultado está aí, num disco sem título, agora inteiramente cantado em inglês, que é, sem dúvida, o seu álbum mais íntimo e perturbador. Para lhe fazer justiça é preciso gostar de canções tristes e crepusculares (onírico e solitário, o álbum já foi descrito como uma viagem ao fim da noite). Gravado num estúdio analógico, em apenas duas semanas, com os músicos a tocarem «ao vivo», o disco é um libelo anti perfeccionista: uma obra crua, exigente e essencial que, infelizmente, só alguns conseguirão apreciar devidamente.
Etiquetas:
Lhasa
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Arquivo do blogue
-
▼
2009
(306)
-
▼
abril
(32)
- Linha de água
- João Gilberto
- Calçada
- Ponto da situação
- Pura realidade
- 25 de Abril
- The Lost Girl
- Lhasa
- Flaubert e a senhora Bovary
- Pura realidade
- Aprender a ver
- J.J. Cale
- Pensamento do dia
- Uma lição de vida
- Vinho e literatura
- Andrew Bird
- Paragem de autocarro
- A Mulher Sem cabeça
- Pensamento do dia
- Ficção rápida
- Pura realidade
- Pensamento do dia
- Pura realidade
- Pensamento do dia
- Da realidade
- Dos blogues
- Do lixo
- Janelas de Amesterdão
- Janelas de Amesterdão
- Ficção rápida
- Pensamento do dia
- Sabedoria popular
-
▼
abril
(32)
1 comentário:
eu estou rendida a esta pérola jºa há tanto tempo desejada.
beijo
Enviar um comentário