quarta-feira, 2 de junho de 2010

Acabei há pouco de ver o tão aguardado final de Lost (Perdidos). Afinal, as teorias mais simplistas tinham razão: as personagens já estavam todas mortas. Ficámos a saber que em Hollywood até a morte tem direito a happy end: no fim, juntas-te com a pessoa amada, com os amigos e descobres que os maus não eram assim tão ruins e que a tua vida afinal valeu a pena. Os criadores de Lost não têm dúvidas: morrer é tão natural e estimulante como viver. Na sua visão, na morte temos direito aos nossos filmes pessoais, cada um pode viver os seus sonhos, prosseguir as suas aventuras. Ou seja, para os argumentistas norte-americanos, até a morte é uma fábrica de sonhos. Uma ocasião infinita de multiplicar o entretenimento. Sendo que a moral é: faças o que faças, escolhas o que escolheres, ninguém foge ao seu destino. Todos morremos, é apenas uma questão de tempo. 6 anos «perdidos»?

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