segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Carnaval


Máscara e chapéu custaram um euro. A máquina foi bastante mais cara.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Auto-retrato


«Não se recordam os dias, recordam-se os instantes», dizia Cesare Pavese.

O génio do mal


O pilha-galinhas afinal é um génio. Quem diria?

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Habibti


«Bem pode perguntar-se ao animal: porque não me falas da tua felicidade e só olhas para mim? O animal quer responder e dizer: porque estou sempre a esquecer-me do que queria dizer – mas esquece-se mesmo desta resposta e cala-se.»
Nossack in Der Untergang (citado por Sebald)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Solidão




Feira da Ladra





Feira da Ladra





Feira da Ladra





Passeando pela Baixa





terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Anna Calvi


O que primeiro me chamou a atenção foi a sua beleza animal e o charme quase venenoso que destila. Magra, pálida, esta jovem inglesa, de origem italiana, parecia ter nascido para atormentar. Mas o que mais impressiona, finalmente, acaba por ser o seu talento. Como guitarrista, cantora e arranjadora. As suas canções, voluptuosas e contundentes, podem soar, no entanto, por vezes cruas, quase brutais, pois o seu rock é insidioso e tóxico como poucos. Não sei porque a comparam a PJ Harvey e Jeff Buckley. Não tem nada a ver. Anna Calvi é talvez menos visceral, mas é também mais abrangente do que eles. Na sua música ouvem-se ecos de Ravel e Django Reinhardt, de Jimi Hendrix e Ravi Shankar, a par de Bowie, Cocteau Twins e Rolling Stones. Para já não falar de Edith Piaf e Nina Simone, que ela cita como exemplos. Não faço ideia do que ela fará no futuro, mas para já, este seu primeiro disco, pelo menos aos meus ouvidos, soa extremo e apaixonante. 2011 começou bem.

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