terça-feira, 22 de maio de 2012

São Jorge

Quanto mais me pesa a idade, mais leve me parece a minha alma.

Da compaixão

Compaixão é uma das mais bonitas palavras que conheço.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Dos fala-barato

Ainda há pouco o comprovei: as pessoas que não se calam, não têm nada para dizer. Não é do silêncio que têm medo, mas do vazio que sentem nas suas vidas.

Castelo S. Jorge

Philippe Sollers diz de Jean-Jacques Rousseau que é «um inventor de instantes». Que bela definição para um fotógrafo.

Tejo

Montaigne: «Partout où le vent m'emporte, je m'installe un moment».

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Da felicidade

A felicidade não precisa de visibilidade. Pelo contrário, só se dá bem em segredo.

Philippe Sollers

Estou a ler, há já uns dias, Discours Parfait de Philippe Sollers. Um tijolo de mil páginas, na versão publicada pela Folio, essa colecção de bolso da Gallimard de que tanto gosto. E a quem tanto devo.
O livro reúne dezenas e dezenas de pequenos textos de circunstância (textos jornalísticos, prefácios, entrevistas, etc) onde o escritor se debruça sobre autores e obras que o marcaram. O que faz o valor deste livro é, evidentemente, a inteligência e sensibilidade com que está escrito. Como todos os escritores que pensam pela sua própria cabeça e que têm a coragem das suas convicções, aqui e ali pode irritar ou suscitar um sorriso de escárnio mas, se é verdade que nem todos os seus "discursos" são "perfeitos", poucos tenho lido, ultimamente, mais estimulantes. Hoje em dia, aprecio, cada vez mais, os textos que me questionam e que me põem em contacto com o que eu tenho de mais oculto e original. Em suma, leio Sollers para me ler e leio-me para o ler melhor.

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