segunda-feira, 22 de julho de 2019

Silêncio


Abri o caderno
E as palavras caíram
Uma a uma no silêncio.

Mais devagar


Abre os olhos
E cala-te.
A desordem é permanente.

Nesta pátria ingrata
Onde estás sempre
Longe de casa

O teu corpo é abismo.
Uma ideia destruindo-se
A si própria.

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