quarta-feira, 1 de junho de 2011
DOX
Quis o acaso que o nosso hotel em Praga ficasse muito pertinho do Dox, a mais importante centro de arte contemporânea da cidade. Quando o visitámos, estavam patentes quatro exposições, sendo que a principal era uma importante retrospectiva de Petr Kvicala, um artista plástico de que nunca tinha ouvido falar. Os seus quadros baseiam-se em linhas e desenhos geométricos, que considero terem mais valor decorativo do que artístico.
Noutro local da galeria, que é enorme e labirintica, propunha-se uma pequena exposição sobre a morte intitulada Sweetness of Death, essencialmente constituída por fotografias e vídeos.
Num outro andar, mostravam-se 24 fotografias em grande formato, assinadas Alzbeta Jungrová. Todas as fotos foram tiradas num dos clubes nocturnos mais conhecidos da cidade, pelo que a exposição se intitula Blue Light Tonite. Gostei muito.
Na cave, estava uma dezena de monges tibetanos, no âmbito da mostra Tibete – Landscape of Myths and Legends. Fotos, projecções vídeo, objectos do quotidiano, artesanato, havia um pouco de tudo. Alguns monges ensinavam crianças a fazer desenhos, outros criavam peças de artesanato para vender aos visitantes.
Também no subsolo, a galeria tem uma loja espantosa onde se vendem verdadeiras obras de arte, assinadas por artistas famosos (caríssimas). Mas também livros, postais e o merchandising habitual. No final, do que gostei mais, como geralmente acontece neste tipo de locais, foi do espaço em si, muito bem desenhado e aproveitado.
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