sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Grand Canyon
Toda a vida ouvi falar no Grand Canyon. Vi filmes, li sobre, imaginei-o, mas nada me preparou para o impacto de chegar lá e vê-lo com os meus próprios olhos. Não é apenas grandioso e belo, é mais do que isso: uma experiência «telúrica» (para a alma).
No local há autocarros, gratuitos, que andam de um lado para o outro, de manhã até à noite, para que possamos apreciar a paisagem de muitos pontos de vista diferentes.
Como seria de esperar, o pôr do sol acrescenta magia às montanhas rochosas, que ficam em brasa. Infelizmente, nenhuma fotografia consegue transmitir o que se sente naquela paisagem.
Dito isto, apetece-me acrescentar: a monumentalidade do Grand Canyon, longe de ser esmagadora, é comovente. Talvez porque, como me disse um chinês em Flagstaff, «não passa de um gigantesco buraco no chão». Fora de brincadeiras: descobri, nesta viagem de três semanas por três Estados do Sudoeste dos Estados Unidos (Califórnia, Arizona e Nevada), que a natureza tem muito mais para me dizer que os seres humanos. Até porque, cada vez mais, aquilo que me importa verdadeiramente perceber não passa pelas palavras, mas pelas emoções.
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