terça-feira, 18 de outubro de 2016
Segredos
Na claridade do lago
A pirueta de um pato
De súbito, cura-me
Da minha melancolia
*
Um só sonho: não acordar.
*
Anjos minúsculos brincam nas árvores
O céu é um quadro por acabar
*
Quando estou muito tempo sem escrever
Os deuses inquietam-se.
*
Flores?
Ouvem-se com o nariz
Comem-se com os olhos
Saboreiam-se com um poema
*
Soltam-se as palavras
E o poema acorre.
O segredo é enorme.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário