sexta-feira, 18 de junho de 2010

In memoriam


«Deus é o silêncio do universo e o ser humano o grito que dá sentido a esse silêncio», escreveu José Saramago, que morreu hoje, aos 87 anos. Desde manhã, os vários canais da televisão portuguesa não se cansam de registar depoimentos de políticos e intelectuais. Tem sido um corropio: não há gato-sapato que não apareça a «botar faladura». Como seria de esperar, de repente, todos o admiram e lamentam, mesmo a canalha do PS e PSD, que ele desprezava. Saramago tinha razão: Deus não existe. Se existisse, os falsos elogios asfixiariam quem os pronuncia.


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