Ontem, tive mais uma agradável surpresa, na sala 14 do Corte Inglês. Nada Pessoal (Nothing Personal), o primeiro filme de Urzula Antoniak deixou-me num estado muito próximo de êxtase. Não porque seja uma obra-prima, mas porque esta cineasta de que nunca tinha ouvido falar (uma polaca radicada na Holanda) conseguiu, com uma simplicidade e um bom gosto que se fazem cada vez mais raros, contar de forma tocante, e num tom que só a ela pertence, a história de um amor improvável entre uma jovem holandesa (Lotte Verbeek) e um velho irlandês (Stephen Rea). O mais admirável, não é a paisagem belíssima (uma boa parte do filme passa-se numa ilha de sonho), nem os actores magníficos, mas sim a contenção formal com que tudo se passa, entre silêncios e imagens que penetraram muito fundo dentro de mim.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
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