segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Confissão

Estou-me nas tintas para a literatura. Não escrevo para ser compreendido, não tenho essa pretensão, pois sei que isso não é verdadeiramente possível (como mesmo os meus melhores amigos se encarregam de mo provar constantemente). Escrevo para me aprofundar, digamos assim. O que eu procuro, na minha inocência, é chegar ao meu eu profundo, através de aforismos porque, aos meus olhos, só eles vão directos ao essencial.

Je ne veux pas faire de la littérature. Je n'écris pas pour me faire comprendre, je sais que cela n'est pas possible (comme même mes meilleurs amis me le prouvent si souvent). J'écris pour creuser en moi, disons. Ce que je cherche, dans mon innocence, c'est d'aller au plus profond de moi-même, grâce à des aphorismes parce-que, à mes yeux, c'est la meilleure façon d'aller à l'essentiel.

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