segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Tarefas infinitas
Está neste momento na Gulbenkian (e aí permanecerá até 21 de Outubro), uma exposição que recomendo. Intitula-se Tarefas Infinitas e tem como subtítulo «Quando a arte e o livro se ilimitam».Gostei do que vi e também dos textos do comissário da exposição, Paulo Pires do Vale que, a certa altura escreve: «… o livro abre uma obscuridade essencial. A dos novos começos». Numa outra ocasião tem esta outra expressão muito feliz: «Entre as mãos abre-se uma fenda.» E é assim mesmo, é como ele diz: «As leituras cruzam-se criando novos sentidos. Abrem-se estadas, propõem-se passeios e deambulações. O livro exige de nós tempo». Por fim, Paulo Pires assevera com grande convicção: «Os livros são perigosos: ateiam-nos fogo.» Nem todos, acrescentaria eu, só os que valem a pena. E o mesmo se pode dizer das exposições: algumas ardem e ficam a arder em nós.
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Gulbenkian,
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