quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Pura realidade

Num café das Amoreiras, de repente, um homem chama a minha atenção. Parece olhar para mim, mas não posso ter a certeza porque está de óculos escuros. Estamos num centro comercial e temos ambos o computador portátil aberto em cima da mesa. A expressão do homem é neutra, mas o facto de não ver os seus olhos perturba-me ao ponto de me impedir de escrever. De repente, vejo-o cair para o lado e sobressaltar-se. Afinal estava a dormirtar: os óculos escuros eram para que ninguém o percebesse.

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