sábado, 20 de novembro de 2010

Derrida


«Não fiz as pazes com a inevitabilidade da minha morte e duvido que alguma vez venha a fazer. Nenhum dos meus pensamentos consegue libertar-se da consciência de que o meu fim se aproxima. É verdade que os acontecimentos terríveis que agitam o mundo ocupam um lugar no meu espírito, mas sempre ao lado deste medo da minha própria morte». Assim falava Jacques Derrida, em 2002, numa entrevista ao Los Angeles Weekly. Na mesma altura, ele afirmava que apenas meia dúzia de pessoas no mundo podiam entender a sua obra. Meia dúzia de pessoas já é muito bom, digo eu. Que uma só pessoa no mundo nos compreendesse verdadeiramente já seria genial.

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