terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Dois poemas improváveis

A fruta dorme
No cesto azul
Quando de repente
Uma laranja morre

Por isso digo
Sem sombra de dúvida
Pesando cada palavra
Na balança da memória:

Poemas e sonhos
Vivem-se do mesmo modo.

*

Palavras esparsas
Em busca umas das outras.

Depressa...
Junta-as
Antes que escapem.

Há poemas
Que tudo o que precisam
É de respirar.


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