quarta-feira, 2 de março de 2011

A sombra da morte


«Ninguém tem mais dificuldade em escrever que o escritor», dizia Antoine Blondin. Lionel Duroy, outro escrevinhador, afirmava: «Não escrever mergulha-me num estado de culpabilidade, como se perdesse o direito de respirar». Em contrapartida, Salinger afirmava: «Não ter que publicar, traz uma paz incrível. Adoro escrever, mas só para mim, para o meu próprio prazer».
Também eu adoro escrever para mim próprio. No fundo, escrevo para duas pessoas: para mim, claro, e para esse leitor ideal capaz de me ler melhor do que me leio a mim próprio.

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