Morreu Alan Sillitoe. O nome não deve dizer grande coisa às gerações mais novas, mas quem gosta verdadeiramente de literatura, sabe que ele foi uma figura incontornável nos anos 50 e 60.
A fama deveu-a essencialmente a dois romances escritos numa linguagem crua e dura em ruptura com a cultura dominante da época em que foram escritos: Sábado à Noite, Domingo de Manhã (1958) e A Solidão de um Corredor de Fundo (1959).
Mesmo se detestava a etiqueta, Sillitoe fez parte dos chamados «angry young men», uma geração de intelectuais britânicos, como John Osborne e Kingsley Amis, cuja rebeldia e espírito crítico marcaram toda uma geração de europeus. A minha dívida para com todos eles é muito grande.
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