«Sería bueno, a partir de cierta edad, volvernos cada vez más pequeños, año tras año, y recorrer hacia atrás los mismos peldaños que en otros tiempos fuimos escalando con orgullo». Sim, é verdade, era bom, a partir de uma certa idade, voltarmos a ser cada vez mais novos, ano após ano, até desaparecermos de vez. Há muito tempo que o penso, mas acabo de constatar que Elias Canetti também o pensava. A citação vinha no Babelia, o caderno cultural do El País, onde se dá conta da publicação, em Espanha, de um livro póstumo do Prémio Nobel de Literatura de 1981: Libro de los muertos. Apuntes 1942-1988. Como o título indica, trata-se de um conjunto de apontamentos que ele escreveu sobre o tema da morte. Tenho que ver se o arranjo.
E, para terminar, outra frase dele que subscrevo inteiramente: «Morre-se com demasiada facilidade; morrer devia ser muito mais difícil».
sábado, 10 de abril de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Arquivo do blogue
-
▼
2010
(326)
-
▼
abril
(22)
- Pobre Portugal
- Sem palavras
- Alan Sillitoe
- Notas soltas
- 25 de Abril
- Saída de emergência
- Campo de Ourique (ontem)
- Baixa (ontem)
- Françoise Hardy
- Green Zone
- Rimbaud inédito
- Da série «cem palavras»
- Desabafo
- Pura realidade
- Passeio pelo bairro
- Switch of
- Da solidão
- Elias Canetti e a morte
- Clair Obscur
- Da nostalgia
- Montra
- Parque Eduardo VII (hoje)
-
▼
abril
(22)
Sem comentários:
Enviar um comentário