segunda-feira, 26 de abril de 2010

Notas soltas

A vida é uma droga. Dura. Um vício do qual não me consigo libertar.

Escrevo para encontrar, no meu mapa íntimo, o lugar que lá falta.

A poesia é, tal como a memória, uma melodia que, eternamente, em si própria se procura. Todo o ser aspira à condição de música.

Todo o desejo é uma síncope; o amor improvisa-se palavra a palavra, minuto a minuto.

Nos bons dias, até o silêncio swinga.

Sem comentários:

Arquivo do blogue