sábado, 30 de outubro de 2010

Pensamento do dia

Todo o artista se alimenta maios dos seus aspectos negativos do que dos positivos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Lembranças



Memórias de um espectáculo ao ar livre que vi este fim de semana em Cascais. Seis curtos textos, de seis actores diferentes, insólitos e divertidos.

Desabafo

Os cristais líquidos do meu computador deterioraram-se e derramaram. Agora a HP diz que a garantia não cobre este defeito. E a FNAC, onde comprei o PC há pouco mais de seis meses, diz que não pode fazer nada. Em Portugal, os consumidores não têm direitos. Por favor, façam como eu: coloquem a HP e a FNAC na vossa lista negra.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Mario Giacomelli







Adoro!

Lovematic


Continuo à procura da máquina fotográfica que conseguisse ler o meu pensamento.


Auto-retrato


Em cada desconhecido que cruzo na rua me reconheço. Na verdade, só faço auto-retratos.

John Wayne


A foto que aqui vês não é a foto que eu vejo. E a foto que agora vejo não é a foto que vi no momento em que a tirei. 

Sagesse

A Joana escreveu e eu subscrevo, rendido à sabedoria da minha filha: «... people can grow both ways. trees do it all the time».

domingo, 10 de outubro de 2010

Cartazes





quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Pensamento crepuscular


Há coisas que nunca conseguiremos ver, coisas que nunca conseguiremos pensar. São essas que me perseguem, são essas que devo procurar.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Garden party






Há cobras e lagartos, gatos e lobos, rãs, peixes, lagostas, abelhas e sei lá que mais. Todos têm assinatura de Rafael Bordallo Pinheiro e encontram-se nos jardins do Museu da Cidade, graças a um projecto de Joana Vasconcelos. O local já era bonito e mágico, com árvores espantosas, pavões espectaculares e flores por todo o lado, mas esta exposição temporária (infelizmente não vai lá ficar para sempre, pelo que me disseram) dá vontade de regressar depressa, especialmente na companhia de crianças.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Troubadour


Comprei, finalmente, o novo disco da Lula Pena, Troubadour. Há anos que estava à espera dele. Na verdade, desde que ouvi Phados, já lá vai uma década. Esta obra de estreia tinha-me encantado. Finalmente alguém abordava o fado sem complexos de nenhum tipo, com a naturalidade de quem não corre atrás da fama ou do dinheiro, mas apenas de uma exigência interior.
Anti-vedeta por natureza, Lula Pena sabe que a única tarefa verdadeiramente urgente é amar, e fazer-se amar. A música para ela não é uma profissão, antes uma respiração ontológica, um veneno criativo que se alimenta de melodias e palavras. Digam o que disserem, considero-a a mais lírica e livre das portuguesas, a mais improvável e legítima herdeira de Amália Rodrigues (com quem, de resto, se parece fisicamente). Não da Amália diva, nem da Amália depressiva, mas da Amália habitada pela coragem e melancolia do povo que criou a palavra saudade.
As canções de Troubadour não têm título e prolongam-se livremente por sete actos (como no teatro), pois o disco é uma espécie de narrativa confessional, encantada e encantadora. Gravado em solo absoluto, é também um álbum visceral e intimista. Umbilical.
Sim, adoro a sua guitarra lânguida e a sua voz nocturna e hermafrodita, que ouço como me ouço pensar. Obrigado Lula Pena, valeu a pena esperar.

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