sábado, 25 de junho de 2011

Terra estreita




Praia

Praia

Retrato do Samuel

Retrato do Filipe

Dois retratos do Daniel


Fogo de artifício




Tavira



Isto é o que sinto quando me lembro dos três dias que acabo de passar em Tavira, com as pessoas mais importantes da minha vida.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Pensamento do dia

Doris Lessing: «A proximidade da velhice, essa Via Dolorosa, é-nos apresentada como uma decadência. Ora é agora que se abre [para mim] o tempo das surpresas. Uma delas, da qual nunca se fala: redescobrir o mundo com a frescura das crianças. Tudo é deslumbrante».

domingo, 19 de junho de 2011

Dos sonhos


Há cenas que parecem arrancadas a um sonho. Talvez por isso, quando tirei esta foto, tive uma estranha sensação de dejà vu. Mais tarde, Já de regresso a casa, anotei mentalmente: «Passei a vida a encerrar capítulos. A virar páginas. Mas um capítulo nunca se encerra verdadeiramente, pois tudo regressa nos sonhos, mais tarde ou mais cedo. Sobretudo o que preferias esquecer.»

Campolide


Foto tirada da janela da sala. Aos meus olhos, parece que as flores estão a procurar fugir da desolação daquele pátio abandonado, que outrora pertenceu ao exército. A porta é de ferro e está fechada a sete chaves, mas as flores não desistem e posso ouvir, mesmo de noite, os seus gritos mudos.

sábado, 18 de junho de 2011

Gulbenkian



Simone Weil: «É preciso acreditarmos na realidade do tempo. Senão sonhamos.»

Gulbenkian



«Para compreender as imagens, olhá-las até que a luz brilhe». Era o que dizia, se não me engano, a Simone Weil.

Aforismos do rock

Diana Krall: «Solta-me e deixar-te-ei livre».

Paul Simon: «Antes de aprender a voar, aprende primeiro a cair».

Bob Dylan: «O que te espera no futuro é aquilo de que fugiste no passado».

Tom Waits: «O diabo não existe, é Deus quando está bêbado».

Phil Spector: «Como é que não consegues ver que estás cego?».

Com a devida vénia ao diário espanhol El País, de onde saquei estes aforismos.

domingo, 12 de junho de 2011

Da felicidade


A felicidade não tem preço. É tudo lucro.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Praga






Nas fotografias, tal como nos sonhos, o silêncio fala.

domingo, 5 de junho de 2011

Cascais (ontem)





quinta-feira, 2 de junho de 2011

A ponte Carlos

A Ponte Carlos, ou Karluv Most, como lhe chamam os checos, é, com o famoso Castelo (o tal que inspirou a Kafka um dos seus três romances inacabados), um dos locais «mágicos» de Praga. Construída por Carlos IV no século XIV, tem 500 metros de comprimento, 10 de largura e assenta sobre 16 enormes pilares. Ao longo da ponte que só os peões podem atravessar, estão, de um lado e do outro, estátuas que as pessoas veneram realmente. Qualquer que seja a hora do dia, o local está apinhado de gente, constituindo um espectáculo permanentemente renovado.





John Lennon Wall




Numa ruela escondida da Malá Strana, talvez o bairro mais pitoresco de Praga, encontra-se o John Lennon Mall, um longo e alto muro, coberto de grafittis que evocam o Beatle desaparecido. Diz-se que todos os anos, no dia em que ele foi assassinado, centenas de pessoas ali acorrem para o recordar. Para os turistas, é quase obrigatório ir lá escrever qualquer coisa, ou no mínimo colocar a sua assinatura e a data da visita.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

DeLillo

Mais uma frase de DeLillo que eu próprio poderia ter escrito: «Não faço ideia se o que estou a dizer faz sentido ou não. Tanto quanto sei, posso estar a falar uma língua estrangeira. Ou algo ainda mais maluco do que isso».

Pura realidade

Ouço alguém dizer: «Não havia nada para ver». Apetece-me retorquir: «Há sempre algo para ver. Mais que não seja, dentro de nós próprios».

DOX





Quis o acaso que o nosso hotel em Praga ficasse muito pertinho do Dox, a mais importante centro de arte contemporânea da cidade. Quando o visitámos, estavam patentes quatro exposições, sendo que a principal era uma importante retrospectiva de Petr Kvicala, um artista plástico de que nunca tinha ouvido falar. Os seus quadros baseiam-se em linhas e desenhos geométricos, que considero terem mais valor decorativo do que artístico.
Noutro local da galeria, que é enorme e labirintica, propunha-se uma pequena exposição sobre a morte intitulada Sweetness of Death, essencialmente constituída por fotografias e vídeos.
Num outro andar, mostravam-se 24 fotografias em grande formato, assinadas Alzbeta Jungrová. Todas as fotos foram tiradas num dos clubes nocturnos mais conhecidos da cidade, pelo que a exposição se intitula Blue Light Tonite. Gostei muito.
Na cave, estava uma dezena de monges tibetanos, no âmbito da mostra Tibete – Landscape of Myths and Legends. Fotos, projecções vídeo, objectos do quotidiano, artesanato, havia um pouco de tudo. Alguns monges ensinavam crianças a fazer desenhos, outros criavam peças de artesanato para vender aos visitantes.
Também no subsolo, a galeria tem uma loja espantosa onde se vendem verdadeiras obras de arte, assinadas por artistas famosos (caríssimas). Mas também livros, postais e o merchandising habitual. No final, do que gostei mais, como geralmente acontece neste tipo de locais, foi do espaço em si, muito bem desenhado e aproveitado.

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