quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Para Sandro Penna

Nada e, no entanto, ouço uma canção. Vejo as janelas que fugiram e penso: a solidão já nasceu velha. Digo: lágrimas são sementes perdidas para sempre. Contra um muro, um lago estremece, sem acordar. Toda a beleza do mundo não me deixa mentir.

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