quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Sonho andaluz

A família está toda reunida, num restaurante que não conheço. No meio da confusão, apercebo-me que um dos meus sobrinhos está a chorar. Chamo-o à parte, para conversarmos, e ele explica-me porque gosta de uns primos e de outros não. Nessa altura, chega uma miúda da idade dele para o desafiar a ir brincar e ele responde, muito sério: «Não vês que estou a falar com o meu tio?».
Algumas pessoas ouvem esta réplica e aplaudem, o que deixa o meu sobrinho envergonhado.
Decido, então, convidar os miúdos todos a ir a minha casa, para ver um DVD. Mal entramos, contudo, deparo com a Ana Soromenho (uma ex-colega do Expresso) a chorar. «O meu irmão morreu», diz ela apontando para a casa de banho e, com efeito, está um cadáver na minha banheira.
Em estado de choque, digo à Raquel: «Leva imediatamente as crianças daqui para fora». Mas antes que ela tenha tempo de reagir, acordo.
Algeciras, 4 de Setembro de 2010

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