sábado, 15 de outubro de 2011

Dubrovnik












Se Split e Sibenik me surpreenderam pela positiva, Dubrovnik, pelo contrário, desiludiu-me. É verdade que a cidade é linda vista de longe e que fica muito bem nos postais, mas passear nas suas ruas é uma história muito diferente, pois a cidade foi transformada num gigantesco centro comercial.
Tudo ali é pago e bem pago. Queres visitar as muralhas? Paga. Visitar o mosteiro? Paga. O palácio? Volta a pagar. De resto, é assim por toda a Croácia, onde até as casas de banho são pagas. À borla só mesmo os cemitérios e as praias.
Por falar em praias, foi em Dubrovnik que tomei os banhos mais espectaculares da minha vida. Não exactamente numa praia, mas numa esplanada improvável, pendurada em rochedos encostados à muralha da cidade.
Uma porta mínima, discretíssima, permite aceder a este local paradisíaco, muito difícil de descrever, acreditem. Sobre cada rocha colocaram uma plataforma que suporta uma mesa de café e algumas cadeiras. Circula-se na esplanada por escadas de cimento que conduzem não apenas ao balcão onde se servem as bebidas, mas também ao mar.
É dentro de água que a visão do local é inesquecível. De um lado está a muralha enorme, onde circulam os turistas, e do outro encontra-se a ilha de Lokrum e os barcos que sem cessar por ali passam. O mar é de um azul de sonho e a temperatura dentro de água é igual á que está cá fora. Só para conhecer este sítio, valeu a pena ir a Dubrovnik.

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