quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Zagreb

De Zagreb, dizia o Guide du Routard que é uma cidade «desencorajante». Por mim, achei o próprio guia desencorajador. Nem uma palavra sobre o magnífico Museu de Arte Contemporânea, por exemplo, e indicações erróneas de como chegar ao cemitério, deram-me vontade de deitar fora o livro. Não o recomendo a ninguém.
Já a cidade, achei-a encantadora, adorável mesmo. Não apenas a parte alta, com os seus palácios e igrejas que parecem saídos de contos tradicionais, mas também a baixa, percorrida por eléctricos azuis, que são o melhor meio de transporte para chegar a todo o lado.
A cidade está estruturada de forma muito simples, é impossível alguém perder-se aqui. A norte, estão dois bairros históricos: Gradek e Kaptol, cada um deles assentando numa pequena colina. A baixa é mais moderna, essencialmente construída na época austro-húngara. Nesta área destacaria as duas praças principais: Bana Josipa Jelacica, verdadeiro coração palpitante da cidade, e a Tomislav, que ficava mesmo ao lado do nosso hotel.
Há muito monumento e museu a não perder em Zagreb, porém os três locais que mais gostei de visitar foram o Museu dos Corações Partidos, o Museu de Arte Contemporânea (MSU) e o grande cemitério Mirogoj, que merecem entradas à parte, mais adiante neste blogue.








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