Estamos, a Raquel e eu, em S. Paulo no Brasil, uma cidade que nenhum de nós conhece. Andamos pela rua, vendo um filme russo (nos sonhos tudo é possível). De repente, o filme acaba e a coisa mais urgente deste mundo é vermos a sequela, que passa na outra ponta da idade.
A Raquel acelera o passo e eu tenho dificuldade em segui-la. Daí a pouco perco-a de vista e ponho-me a correr para a tentar alcançar. Corro, por uma avenida larga, sem fim. Sem saber como, dou por mim num autocarro. Numa paragem, vejo a Raquel do outro lado da rua e saio para ir ao seu encontro. Nesse momento, ela chama um táxi e eu apresso-me a apanhá-lo também. Já lá dentro, constato com espanto que ela está ao volante. Eu sigo no banco de trás, ao lado do motorista, feliz por a ter reencontrado e por ir saber como acaba o filme.
1 comentário:
de facto, só nos sonhos sabemos como acaba o filme ;)
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