segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Desabafo

O pouco «feed-back» que tenho neste blogue confirma-o: 99% dos meus pensamentos são impublicáveis, pela simples razão que, por uma razão ou por outra, seriam mal interpretados.

3 comentários:

efyes! disse...

Eh! pá, isso é passar um atestado de menoridade intelectual a quem te lê. Eu sei que somos uma minoria, mas somos inteligentes...e preguiçosos :o

efyes! disse...

Eh! pá, isso é passar um atestado de menoridade intelectual a quem te lê. Eu sei que somos uma minoria, mas somos inteligentes...e preguiçosos :o

Anónimo disse...

Bem…
O Sócrates também nunca publicou nada porque, dizia ele, não queria correr o risco de ser mal interpretado. Só o diálogo lhe permitiria defender-se desse risco.
E vê lá o que, mesmo assim, fez dele o Platão…
Então, e Deus?! Caiu na asneira com o Moisés, a partir daí… cala-te, boca! Olha, não!!!
Mas, já agora…
Queria relembrar-te que algo de diferente só pode ser comunicado ou intuído se os conceitos comuns forem utilizados numa descrição combinatória que o revele; ou se esses conceitos forem, à partida, definidos com peças dessa mesma diferença e utilizados, em seguida, com o mesmo fim. Se não o fizeres, nem mesmo quem tenha uma visão próxima da tua conseguirá mais do que suspeitar de que estejas em sintonia com ela. Elementar demais para que disso não tenhas consciência permanente, meu caro Jorge - e logo tu!
No entanto, também sabes que desde que eu entrei em cena, comentando o que punhas por aqui, não fizeste nem uma coisa nem outra. Sendo assim, que sentido faz lamentares-te? Porque é essa a interpretação que, até certo ponto, faço do que dizes aqui.
Ao falares dessa maneira, dás azo, de imediato, a uma interpretação proporcionalmente comum. A qual, por sua vez, é sinónimo de humilhação dos que te lêem. E a humilhação é a origem de tudo o que é aniquilador da solidariedade que reclamas noutros posts.
Eu sei que, depois desse ponto, vem o pechisbeque. Como não sou moralista, acho que todos temos direito a ele, um dia por outro. Não me aflige em nada e até pode contribuir para dar um bocadinho de sal à vida. Mas tem que ser usado em conjunto com um reforço no encanto e, sobretudo, com elegância, coisa, aliás, a que habituaste toda gente.
Agora, interpreta-me tu.

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