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Não estava à espera disso, mas a verdade é que gosto de ler livros no iPad. Posso regular a intensidade do brilho, escolher o tamanho da letra e até a cor do «papel». Para além disso, é fácil sublinhar as passagens que quero, tomar notas à margem e consultar o dicionário, cada vez que me aparece uma palavra que não conheço. Dizem-me que os outros leitores digitais, tipo Kindle, são pelo menos tão práticos e intuitivos como o iPad. Não admira que a Amazon já venda mais livros digitais do que em papel e que, nos Estados Unidos, muitas livrarias comecem a ver a vida a andar para trás. Em Portugal, como de costume, vai levar muitos anos até os editores estarem preparados para enfrentar este novo desafio. De resto, a maior parte deles vão acordar demasiado tarde.
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