segunda-feira, 8 de junho de 2009

Das europeias

Tal como se esperava, a maioria dos europeus esteve-se nas tintas para as eleições e os partidos socialistas no poder (Grã-Bretanha, Espanha e Portugal) levaram porrada.
Olha a admiração! Que sentido faz votar em partidos socialistas que governam mais à direita do que a própria direita?
Em contrapartida, os partidos de direita no poder (França, Alemanha, Polónia, etc.) venceram, apesar da crise e da corrupção.
Porquê? Porque está tudo borrado de medo e há cada vez mais nostálgicos da autoridade.
As boas surpresas (não foram muitas) vieram dos partidos mais alternativos, como os ecologistas de Cohn-Bendit em França e o Partido Pirata na Suécia que obteve 7% dos votos. O Partido Pirata defende a abolição dos direitos de autor e a liberdade na Internet e será então representado por Christian Engstrom no Parlamento Europeu.
Não há, contudo, motivos para festejar o que quer que seja: a direita conservadora é a grande vencedora destas eleições, um pouco por todo o lado e o futuro não se adivinha brilhante. A não ser para alguns, cada vez menos, mas cada vez mais ricos, mais poderosos e triunfantes!

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