terça-feira, 16 de junho de 2009
Recessão
As palavras que procuro, não encontro, e as que encontro, desiludem-me. Não passo de um sonhador que todos os dias se esconde de quem não o quer ver. Guerreiro vencido, na prisão de uma liberdade sem limites - que no entanto esta cidade não concede a ninguém - sou um artesão das palavras mais banais, perdido nas margens da memória. Digo-o sem mágoa, quase com orgulho: sou uma sombra do que fui e um eco do que serei. Sou uma estátua errante. E mortal. Contemplem a minha nudez: a minha armadura é feita de ossos, sangue e ocasiões perdidas.
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Poema
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2 comentários:
Aconselho-te vivamente a vires à margem sul ver "Crucificado", pelo Teatro O Bando, em Palmela. Textos da Natália Correia, às 22 horas, ao ar livre. Talvez encontres mais perguntas para as respostas que procuras! Ou algumas respostas às inquetações dos dias que, "en passant" nos vão atolando no mar das dúvidas.
Encenação do João Brites, com a grande actriz Adelaide João.
Vale a pena!
um grande abraço
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