É fascinante como as histórias crescem dentro de nós. Por vezes ao longo de anos.
Tens uma ideia e, um belo dia, essa ideia leva a outra que não tem forçosamente que ver com a primeira.
É uma evidência: a história transforma-se sem fim e mesmo quando julgas que está concluída uma nova ideia pode vir pô-la em causa.
Não há regras: algumas histórias nunca se concluirão e outras que julgavas terem chegado a um beco sem saída, de repente ganham outra dimensão.
Falo por experiência própria: algumas histórias levam anos a amadurecer.
Provavelmente, as melhores de todas irão comigo para a cova.
***
Uma história não tem que ser verosímil. Tem que ser esclarecedora. Sobretudo para quem a escreve.
Muitas vezes, a história que acabo por escrever não é a que queria, mas a que me cria.
Repito: a história que me queria, cria-me.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
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