O recente sucesso do Partido Pirata sueco, que conseguiu eleger uma eurodeputada (a mais jovem que estará em Bruxelas), está a levar à criação de movimentos semelhantes em mais de 20 países.
Recorde-se que em apenas três anos, o Partido Pirata sueco tornou-se na terceira força política mais votada nas recentes eleições europeias e já tem mais de 50 mil militantes, segundo o jornal «Público».
Em Portugal parece haver já um espaço anónimo que se intitula Partido Pirata Português, mas não acredito que ganhe alguma expressão num país tão alienado e manso como o nosso. De resto, na minha opinião, os objectivos políticos de um tal partido deviam ir muito para além da reivindicação de maior liberdade e privacidade para os cidadãos e de uma nova legislação sobre os direitos de autor na Internet.
Recorde-se que em apenas três anos, o Partido Pirata sueco tornou-se na terceira força política mais votada nas recentes eleições europeias e já tem mais de 50 mil militantes, segundo o jornal «Público».
Em Portugal parece haver já um espaço anónimo que se intitula Partido Pirata Português, mas não acredito que ganhe alguma expressão num país tão alienado e manso como o nosso. De resto, na minha opinião, os objectivos políticos de um tal partido deviam ir muito para além da reivindicação de maior liberdade e privacidade para os cidadãos e de uma nova legislação sobre os direitos de autor na Internet.
5 comentários:
O quê??? As chinesices também já chegaram aqui?! Não acredito!
Estes gajos são os verdadeiros
piratas dos dias actuais.
Um grande foda-se!
Bem, com a irritação do Chinês e a minha (im)paciência nada Oriental, acabei por não dizer ao que vinha.
Comentar que realmente, é difícil encontrarmos na nossa sociedade civil alguma vontade de criar. No entanto, acredito que alguma coisa possa mudar, com algumas franjas mais novas e alternativas que vão aparecendo. Pelo menos, em algumas áreas, como a música, têm aparecido alguns projectos interessantes, com poucos meios. Falo de uma editora, a Flor Caveira. A descobrir. Não conheço ninguém, pelo que não estou a fazer publicidade. Apenas tenho lido algumas coisas.
Mas termos um Movimento "Facas em Sangue" (por exemplo, contra as touradas), ou "Bola de Naftalina ao Poder" (contra as traças que roem a política nacional), "Movimento Sou-Du-Ku" (a favor de todas as escolhas sexuais); "Brigada Victor do Jarro" (Contra a ASAE e a favor dos tascos, tabernas e todas as formas ancestrais de restauração e Comércio tradicionais");
"Movimento Azul e Branco" (a favor do Sabão ancentral, produzido pela ex-CUF, para lavar de alto a baixo todos aqueles Infantes com Sangue dito Monárquico); "Movimento Bolas de Sabão" (a favor das brincadeiras ao ar livre, sejam elas de cariz sexual ou não).
Enfim, podemos estimular vários movimentos. A ver se a Sociedade Civil nos escuta e toma estes exemplos como seus! Eu cedo os direitos de autor à vontade. Só Têm é de pagar-me um copo na Tasca (como fazia o saudoso Luíz Pacheco). Ontem estive a ler "O libertino passeia por Braga, a Idolátrica, o seu esplendor".
Muito bom!
Para terminar, quero dizer-lhe que dia 12 de Julho, no Teatro Municipal do Barreiro vamos...até tenho medo...
Vamos pôr em cena o seu texto "Cerimonial para um Massacre".
Eu explico: Eu estou a dar formação a uma turma de adultos, pertencente à Escola de teatro que a Companhia de Teatro Arte Viva, do Barreiro, Possui.
Ou seja, vai ser um exercício final (não é um espectáculo com bilhetes à venda, é gratuito) só nessa tarde, pelas 16 horas, Domingo.
No entanto, queria comunicar-lhe.
Não lhe pedi favor, mas os textos existem para pegarmos neles, para estarem vivos. É óbvio que depois, se a Companhia quiser, podíamos fazer uma carreira de espectáculos. Aí sim, com todos os direitos de autor pagos, que nós aqui gostamos de os respeitar.
Somos um grupo entre o amador e o semi-profissional. O nosso sonho era tornarmo-nos profissionais. A Arte Viva já conta com 29 anos de vida. Em Outubro irei levar ao mesmo palco duas peças de Ionesco: "A Lição" e "O Mestre". Espero que um dia possa aparecer. Está convidado! Espero que não leve a mal não ter dito nada. Mas digo-lhe agora: Estamos a ensaiar o seu belo texto!
"Como dizia o outro, o meu nome é Ninguém. Isto é, sou um Colhão, am minha alcunha é Amor."
Não é preciso dizer mais nada.
Genial. Um abraço!
Fico, é claro, muito feliz por a minha peça poder servir ainda para alguma coisa. Vou fazer os possíveis para estar presente, prometo. Se não aparecer é por pura timidez.
Se apareceres, é por puta coincidência!!! Pode ser?
Enviar um comentário