Tenho cada vez menos a sensação de viver em democracia. A sensação que tenho é a de que vivemos numa ditadura dos chicos espertos. Não me cansarei nunca de o repetir: somos governados, chefiados e vigiados por espertalhões sem escrúpulos e com uma lata infinita que são o contrário de seres inteligentes, pois nenhum ser verdadeiramente inteligente seria capaz de enganar, e muito menos desprezar, os seus semelhantes como esta gente faz. É o que eu acho. À minha volta praticamente só vejo polícias e escravos e os polícias, evidentemente, são os piores escravos porque não desconhecem que o são. Têm a ilusão do poder, coitados. E o poder é algo tão mesquinho, tão reles!
A verdade é que nunca conseguiram fazer de mim um soldado, nem um jornalista empenhado. O que, no fundo, é a mesma coisa. Sou avesso a qualquer forma de obediência sistemática e só reconheço duas formas de autoridade: a da competência em matéria profissional (quase uma utopia num país como Portugal), e a do amor e da amizade na vida em geral. Moralmente, sou um amante. Um amador. Politicamente sou ateu.
segunda-feira, 9 de março de 2009
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