terça-feira, 21 de abril de 2009

Flaubert e a senhora Bovary



Graças a um esforço conjunto da Universidade e da Biblioteca Municipal de Rouen, os manuscritos de Madame Bovary, o mais célebre romance de Flaubert estão agora disponíveis na Internet (www.bovary.fr).
Foram precisos dez anos para completar este trabalho que reúne qualquer coisa como 4500 páginas de rascunhos, fruto de um trabalho hercúleo que o escritor levou a cabo entre Setembro de 1851 e Março de 1857.
Flaubert guardava tudo o que escrevia e graças a isso podemos hoje fazer uma ideia concreta do que sofria para escrever os seus livros. Já se sabia que ele foi porventura o mais exigente dos escritores do seu tempo, mas agora temos aqui uma prova bem concreta: segundo um dos investigadores, cada passagem do romance foi reescrita, em média, umas dez vezes pelo seu autor.
A equipa responsável por este trabalho, promete agora digitalizar a totalidade dos manuscritos correspondendo ao livro Bouvard et Pécuchet.

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